Um diário pro futuro

Um pedido desculpas, uma nova reflexão e um anúncio do anúncio

Lembram quando a Lady Gaga disse que tinha um anúncio para fazer e aí ela anunciou que faria um anúncio? Confuso, né? Mas fique até o final dessa newsletter pra não perder o meu.

Antes de mais nada, peço desculpa pela ausência do miniconto no último mês. Passei por muitos momentos de tensão™ e precisei focar em algumas outras coisas.

Nesse meio tempo, muitos temas que poderiam dar título ao texto desse mês me atravessaram, mas a verdade é que demorei TANTO para escrever isso aqui, que perdi o fio da meada (de todas as meadas). O que me levou a conclusão mais óbvia de todas:

Eu preciso de um diário

No mês passado, quando não estava escrevendo, produzindo conteúdo ou realizando outros trabalhos, comecei a jogar videogames no computador para passar o tempo. Eis que comprei um dos jogos mais bonitos de todos os tempos.

Season: A letter to the future é um jogo no estilo “escolha sua própria história”. Ok, ele é meio limitado e você precisa atender alguns pedidos, MAS a liberdade de andar pelo mapa até o final da história foi tão gostosa — me lembrou muito o jogo Lake, mas esse não é o foco.

Em Season, o mundo está prestes a ser reiniciado, por assim dizer, numa espécie do que chamamos nos filmes de soft reboot. Isso quer dizer que, embora algumas coisas permaneçam as mesmas, a realidade sofrerá uma leve alteração. No caso do jogo, todo mundo vai esquecer daquele período, como vem acontecendo nesse universo há anos.

E aí entra a pessoa protagonista — canonizei como não binária SIM! — com a missão de registrar tudo sobre aquele período num diário e levar para a Grande Biblioteca, onde essas memórias serão preservadas como um documento histórico.

Depois de muito chorar quando terminei minha gameplay em, sei lá, três dias, cheguei a conclusão de que a mensagem óbvia desse jogo é que devemos sim aproveitar os momentos, mas que também é ótimo REGISTRAR os momentos. Afinal, temos as ferramentas para isso e a nossa memória pode nos enganar.

Ou seja, por meio dos registros, podemos preservar de alguma forma quem nós fomos e quem nós queremos ser.

Eu nunca tive um diário ou um bullet journal, nem nada do tipo. Da única vez que tentei, me tiraram a possibilidade. Mas, de repente, me pareceu urgente começar a fazer registros. Tirar fotos das coisas mais espetaculares às mais simples, escrever sobre o que estou sentindo ou vivendo, gravar áudios pra lembrar dos sons dos ambientes e das vozes das pessoas. Fazer de tudo um pouco.

Talvez não seja uma realização que vai mudar a minha vida, mas foi uma que me lembrou o quão fácil é registrar a minha vida, mesmo depois de fugir disso por anos. Pode ser uma maneira de superar os traumas.

Por isso, tenho refletido sobre como posso manter um diário, em meio ao caos da Minha vida. E espero chegar lá logo, porque deve ser tão bom revisitar esses sentimentos e momentos.

O que vocês pensam sobre isso?

Uma coisa revoltante, sobre a qual serei breve

Não dá pra fugir de tópico livros e esse “de vez em quando” já pode ser alterado com frequência.

Saber que dos 250 convidados oficiais da Bienal, nenhum é transgênero, não incomoda vocês? Cabe só às pessoas trans falarem disso.

Essa é só uma reflexão breve, porque como pessoas trans, às vezes cansa ter que carregar esses assuntos.

Agora, sim, o anúncio!

Falei da Bienal, porque estarei lá nos dias 14 e 15 de junho com um ou outro brinde e, possivelmente, com uma SUPER novidade.

Palavra-chave: possivelmente. Pode ser que ela seja revelada por lá ou não, mas é bom preparar todo mundo que acompanha essa newsletter — a novidade deve sair on-line também.

Esse é o anúncio do anúncio. A verdade é que estou ligeiramente nervose com a recepção que essa notícia terá. Um ponto positivo é que já sei como leitories vão ficar animades e fazer milhares de perguntas, um negativo… bom, vamos imaginar que não haverá.

E os livros, hein?

Quem me acompanha no Instagram e no BlueSky já deve saber que concluí o meu próximo conto/livro/novela/não sei como chamar.

Aviso a partir de agora que ele tem previsão para chegar em julho. Uma história muito muito especial sobre tempestades, livrarias e reconciliações.

Já a versão romance de Doces Manhãs talvez seja adiada. Eis que a inspirados e as possibilidades continuam se alinhando, e revisitar histórias é mais difícil do que parecer.

Mas, já comecei a trabalhar em algo novo, com desafios novos e uma dinâmica que eu tô doide pra testar.

Quer apoiar meu trabalho enquanto isso?

Existem duas formas simples de fazer isso:

  1. Comprando meus livros na Amazon pelos preços comuns. Mais do que isso, se você puder ler pelo Kindle Unlimited e DEPOIS comprar o livro, vai me ajudar duplamente!

  2. Engajando nos conteúdos que eu produzo nas redes sociais. Seu comentário, like, salvamento e compartilhamento aumentam o alcance do meu trabalho de maneiras muito importantes! Isso serve pra posts no feed, em reels e até mesmo stories

Agradeço pelo apoio de sempre, porque até mesmo um “pensei em você” ou um “gosto muito do seu trabalho” já me motivam a continuar.

Até a próxima newsletter! Que nunca nos falte lascas de parede.